Saturday, 24 November 2018

Trás-os-Montes e Alto Douro [1/3], parte I

Depois de no verão termos andado por Espanha, para esta viagem resolvemos rumar  ao norte de Portugal, mais concretamente a Trás-os-Montes. O planeamento já estava feito há algum tempo mas a incerteza do estado do tempo fez com que tivesse um plano alternativo para o sul de Espanha onde as previsões eram mais animadoras.

Entretanto íamos tendo previsões ou de sol, ou de chuva ou de céu nebuloso... até que na sexta feira, ou seja, o dia antes decidimos mesmo que íamos para norte e foi só aí que reservamos os hotéis.
Foi também neste último dia, que aproveitei para mudar o pneu de trás para o novo Michelin Road 5.

E no sábado, dia 12 de Outubro, arrancámos por volta das 7h30 com destino ao norte de Portugal.

Como a viagem ainda ia ser longa, seguimos por auto-estrada até Castelo Branco e depois continuámos o nosso percurso por nacionais.
Aproveitámos esta mudança para fazer uma pausa, esticar as pernas e lanchar qualquer coisa,





O primeiro local que tinha assinalado para paragem era Penamacor. Já lá tínhamos passado uma vez mas não deu para ver bem porque o centro andava em obras no entanto e como já vínhamos atrasados, acabámos por seguir viagem,







Contornámos a Serra da Malcata e passámos pelo Sabugal mas como também já por lá tínhamos andado, não houve direito a paragem,





E apesar das previsões, estava um belo dia de sol com calor e o céu azul,





Mais à frente virámos para Pinhel e fizemos uma pequena paragem no centro, ao pé do Convento dos Frades Capuchinhos,


Inicialmente tínhamos pensado em passar no Castelo mas o dia ainda ia ser longo e não podíamos perder muito tempo devido ao atraso que já tínhamos. 
Pinhel não fazia parte dos planos iniciais mas devido à sugestão do companheiro Rui Gaspar, resolvemos vir por aqui para fazer a N221, estrada apelidada de "A excomungada". Este nome deve-se à quantidade de curvas que esta estrada tem, mas o que para um carro pode ser um mau caminho, para uma moto e com estas vistas, é do melhor que se pode arranjar.

O caminho começou com a travessia do Rio Côa,





E depois seguiu-se uma grande sessão de curvas e de boas paisagens,









Apesar de ser o caminho mais longo, ter vindo por aqui, foi uma excelente decisão.

E foi por este caminho que chegámos ao nosso primeiro local de paragem, a Serra da Marofa.  A estrada até ao topo é composto por varias "casinhas" que representam as estações da Via-Sacra,


















Aproveitámos para almoçar aqui devido ás boas vistas para Castelo Rodrigo,





Mas a quantidade de insectos que por aqui andavam fizeram com que tivéssemos que ir embora. Era mesmo impossível continuar ali muito mais tempo!

 Descemos assim até Castelo Rodrigo onde fomos tirar umas fotos e acabar o almoço,















E apesar de a entrada no Castelo custar apenas 1€, acabámos por só tirar umas fotos do exterior,













Voltámos então à estrada, passámos por Figueira de Castelo Rodrigo e poucos quilómetros depois estávamos no Miradouro do Alto da Sapinha,







As vistas são soberbas e além das vinhas e dos olivais, ainda é possível de ver o rio Águeda  que ali mais à frente vai desaguar no Douro,



Poucos metros mais à frente temos o Miradouro da Senhora dos Caminhos,



E como estávamos num alto, era possível ver a estrada que nos ia levar ate ao Rio Douro,



Depois foi apreciar a estrada e as vistas até Barca D'Alva,













E ao Rio Douro, 



Continua...

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