Monday, 9 October 2017

O regresso a Monsanto [1/2]

Apesar de até aqui ter sempre feito a crónicas sequencialmente, desta vez vou saltar os passeios a Montejunto, à Estrada do Portal do Inferno, a Penacova e à Serra de Aire para fazer a crónica da voltinha do dia 5 de Outubro.
Para quem não sabe a Ana já não pode andar de moto desde Maio então tive de me fazer acompanhar por um pequeno grupo de más influências...
- Miguel - MT-09 Tracer
- Hugo - FJR 1300
- Rui - Africa Twin
- Vitor - KTM 1090
- João - MOTÃO Honda NC 750X
- Luis - MT-07

O dia começou cedo porque o pesseio assim o obrigava e então foi acordar, preparar as sandes para o almoço e ás 6h40 arrancar em direcção à área de serviço de Palmela onde nos íamos encontrar,




Ainda deu para acordar pelo caminho porque o tempo estava fresco e agora espasmem-se... fui o primeiro a chegar! Sim, é mesmo verdade! O pessoal já fazia apostas sobre quanto tempo depois é que íamos arrancar mas no final ainda estive à espera deles todos...



O Miguel tinha ficado de pagar os cafés mas como houve um casalinho que chegou já em cima da hora, já não houvesse tempo para isso. O importante foi que conseguimos arrancar a horas.

O percurso começou com aqueles quilómetros chatos em auto-estrada, direito a Extremoz, onde seria a primeira paragem até que a 4 km do destino, aconteceu algo que não estava à espera, ia eu muito bem descansado até que vejo o Luís vir lá do fundo com a sua MT-07 a acelerar, já na red-line e para aí a uns 120 km/h!
- "Preciso de abastecer!"
Eu ao inicio não acreditei e só fiquei convencido quando ele repetiu a segunda vez. Era assim a priemeira vez que alguém pedida para abastecer antes do Miguel! Mas como já só faltavam 4 km, resolvi passar a estação de serviço a abastecer em Estremoz.

Antes, ainda parámos no centro em frente à estátua da Rainha Santa Isabel e ao castelo,



Fiquei com a ideia de que havia circo neste dia,



E como a fome já apertava, além de ver as vistas, aproveitamos para lanchar qualquer coisa,



Depois da pausa estava a hora de ir abastecer e já se fazia contas a quem é que ia empurrar a MT-07... felizmente deu para chegar à bomba!



Estava com alguma dificuldade em colocar as luvas,



~

Segundo informações avançadas depois pelo Rui, o Miguel e o Hugo estavam a discutir qual dos pianos é que gastava mais óleo!
Após se ter colocado 5€ de gasolina era preciso voltar à estrada até porque España estava a apenas 50km e lá a gasolina era 30 cêntimos mais barata!

Depois de passar a fronteira e dar-mos umas quantas voltas em La Codusera devido ao meu GPS não me facilitar a vida (parecia o do Vítor) lá voltámos à estrada principal e rumámos a Alburquerque, com paragem para abastecimento e de onde já se via o Castillo de la Luna onde íamos fazer a próxima paragem,



Fiquei também a saber nesta paragem que o Rui não tinha trazido nada para comer e que já tínhamos passado em uns 2 ou 3 supermercados sem parar... mas eu juro que não vi nada!

Tentei ir até ao pé da porta do Castelo mas além de o caminho não ser dos melhores acabámos por dar a volta para trás,



E depois à segunda lá consegui arranjar um ponto de paragem,



Por esta altura, o pessoal de coragem (eu, o Miguel e o Vitor) fomos subir as muralhas por um caminho que não era bem o oficial enquanto os restantes ficaram à sombra a comer, excepto o Rui porque alguém não tinha visto os supermercados,



E ainda bem que subimos pois as vistas lá de cima eram assim,









Depois de descermos, termos comido qualquer coisa e oferecido algo para o Rui comer, voltámos à estrada porque já estávamos a ficar atrasados e porque o tempo estava muito quente para se estar equipado e parado.

O próximo destino seria Alcántara, depois de fazermos mais uns quilómetros na Extremadura entre planícies e algumas curvas,



Tivemos de parar porque o meu telemóvel já tinha ficado sem bateria e não sabia ao certo qual a estrada seguinte porque nunca lá tinha ido,



O objectivo era o Mirador de Balcon del Mundo mas o meu GPS perdeu-se completamente no meio do monte e acabámos por andar numa estrada bastante má com terra e pedras soltas que apenas nos levou ao centro da cidade.  Durante o caminho só pensava como é que o Hugo com a FJR1300 se iria a safar...

Depois de nos termos perdido uns dos outros, reunimos na Igreja de San Pedro,






Depois ainda fomos à procura de um supermercado não fosse o Rui roubar-nos o almoço, mas sem sucesso. Parámos assim na Ponte Romana de Alcántara para almoçar e para tirar umas fotos,




Não sei se era por causa do calor se por causa do caminho por onde a Africa Twin andou...


Mas no fim ainda acabou por comer um sandes de cada um...
Ficou acordado neste passeio que no próximo o Rui levaria o almoço para todos!




Depois de almoço ainda parámos do outro lado da ponte para mais umas fotos,



E seguimos direito a Portugal com nova paragem na Ponte Internacional de Segura.
Eu como já ali tinha passado uma vez sem tirar fotos, desta vez não pude deixar passar o momento...




Deixa lá voltar a juntar-me ao pessoal senão ainda dizem que os estou a atrasar...


Continua...

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